Para que a floresta portuguesa possa ser mais valorizada é também necessário investir na indústria produtora nacional que, a curto/médio prazo, deverá preparar-se para colocar no mercado o tipo de madeira necessário à construção em larga escala.

Paralelamente, o aumento da produção de madeira para a construção a nível local contribui para a redução dos impactos ambientais associados ao transporte, já que as madeiras utilizadas em Portugal provêm do estrangeiro, na sua maioria dos países escandinavos.

Desta forma, além da valorização das espécies autóctones, fomenta-se a criação de um reservatório de carbono a longo prazo.

Curiosidade

Sabia que a madeira retém o dióxido de carbono que apenas é libertado para a atmosfera quando é queimada? Assim sendo, todos as construções em madeira podem funcionar como uma espécie de “pilhas” que armazenam dióxido de carbono.

Aliás, para a União Europeia, estima-se que com um aumento da quota de mercado da madeira para a construção na ordem dos 20% e uma utilização igual de estruturas de madeira leve e maciça (light frame e massive frame), a procura anual, a longo prazo, rondaria os 50 milhões de metros cúbicos.

Já para uma quota de mercado de 100%, a procura anual máxima seria de 400 milhões de metros cúbicos.